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sábado, 10 de agosto de 2013

Píxels da Semana #147

Senhoras e senhores, essa é a última edição dos Píxels da Semana antes do hiato do blog. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

-Microsoft publica vídeo de unboxing do Xbox One. Confira:



-Nova atualização do Xbox 360 permitirá compras com dinheiro real ao invés de Microsoft Points!

-Segundo a Sony, pesquisas apontam que 80% dos consumidores estão propensos a comprar o Playstation 4, sendo que os outros 20% estariam divididos entre Xbox One e Wii U!

-Pokémon X e Y terá "megaevoluções", novas formas de alguns monstrinhos, obtidas temporariamente durante as batalhas.

-Deep Silver anuncia versão de 1 milhão de dólares de Saints Row IV. Essa edição será limitada em apenas uma unidade e virá com um carro, uma cirurgia plástica, uma viagem, entre outros "brindes". Bizarro, não?

Lançamentos da semana
Wii U
-Pikmin 3
-Disney Planes
-Animal Crossing Plaza
-Art Academy: SketchPad
-Spin The Bottle: Bumpie's Party

Playstation 3
-Tales of Xillia
-Dragon's Crown
-Ibb and Obb
-Superfrog HD

Xbox 360
-Brothers: A Tale of Two Sons
-Space Pilots
-Dawn of the Fred
-Demon Dash

3DS
-Tangram Style
-Disney Planes
-Steamworld Dig
-Smash Bowling 3D

Vita
-Dragon's Crown
-Spacefrog HD
-Shuttle Quest 2000
-Little Acorns

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Review #54 - Dishonored

Esse não é um game novo mas é um título incrível e digno de ser avaliado no último review regular da terceira temporada do Boteco Gamer. (Mas já estamos preparando um post super especial sobre GTA V quando ele for lançado, então nem pensar em abandonar o blog, galera!)

Ficha técnica

Produtora: Bethesda
Desenvolvedora: Arkane Studios
Gênero: Stealth/Ação/Aventura
Data de lançamento: 9 de outubro de 2012
Plataformas: PS3, Xbox 360

Apresentação: 8,0
Enredo: 9,5
Gráficos: 9,0
Som: 8,0
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,5
Replay: 9,0

NOTA: 9,0

Como diria o grande filósofo Seu Madruga, a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena. Mas se essa máxima se aplica à vida real, nem sempre é justificada nos games. Não são poucos os jogos nos quais o protagonista é um injustiçado em busca do famoso prato que se come frio, e o caso de Dishonored é exatamente esse.


Sob uma direção de arte magnífica, o game te coloca na pele de Corvo, o habilidoso guarda-costas da imperatriz, um personagem que poderia ser muito mais bem explorado psicologicamente, mas infelizmente foi desperdiçado como um herói plano e introspectivo. Após tramas políticas, ele é injustamente incriminado pelo assassinato da imperatriz e condenado à morte. No entanto, um grupo de opositores do novo governo conseguem tirá-lo da cadeia e organizam um plano para resgatar a princesa legítima que fora sequestrada e levá-la ao poder que lhe é de direito.

No meio do caminho, Corvo adquire poderes paranormais por meio de uma entidade conhecida como "o estrangeiro" e pode, ao longo de sua jornada, aprimorar suas habilidades e obter novos dons. Isso ajuda muito nos combates - muito similares aos de Skyrim, porém aprimorados e um pouco mais complexos - e na ação "stealth", possibilitando movimentação silenciosa por entre as linhas inimigas.
Tudo se passa num mundo steampunk situado em uma realidade alternativa e a ação se desenrola de acordo com as decisões do jogador, o que pode ser muito bom ou muito ruim. É realmente interessante decidir como realizar as missões, mas ao mesmo tempo o jogo te deixa um tanto quanto desorientado em alguns momentos, em grande parte por não oferecer um mapa e deixar o jogador meio perdido em Dunwall.

A jogabilidade se assemelha à dos RPGs da Bethesda, mas é um pouco mais fluida e suave, não sendo ideal ainda. Os gráficos são muito bonitos e o mundo é apresentado de maneira incrível, mas os menus e alguns elementos de interação no jogo fogem do clima da narrativa. Nada que incomode ou que seja um ponto negativo muito grande.

Dishonored é um jogo divertido e inovador, um oásis no deserto de FPS em que vivemos hoje em dia. Uma experiência única proporcionada por uma das grandes produtoras da atual geração e que foge do lugar-comum para se lançar aos novos horizontes, trazendo um game gratificante e que prende o jogador.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A polêmica de Mario e Luigi serem um casal gay

O blog não poderia entrar em hiato sem explicar o rebuliço que aconteceu na semana passada envolvendo os protagonistas do jogo mais famoso de todos os tempos e a já conhecidamente polêmica questão homossexual.




O Ocidente e o Oriente ainda têm muitos problemas de comunicação em pleno século XXI. A barreira linguística é provavelmente um dos maiores empecilhos enfrentados no presente. Ainda que existam tradutores online e tantos outros meios de atravessá-la, a comunicação sempre será um tanto quanto capenga. Dessa vez, as palavras gay e Mario/Luigi surgiram no mesmo texto e um site mexicano achou que isso era o suficiente para escrever que o grande Shigeru Miyamoto tinha dito que os irmãos eram na verdade eram um casal gay. A notícia imediatamente explodiu e foram feitos milhares de posts nos dias subsequentes no Brasil e no mundo. Resta saber se o erro foi ou não intencional. Afinal, não estaríamos falando do tal site mexicano se não fosse pela sua notícia errada. Além disso, eles não fizeram somente uma noticia sobre o tema e sim várias. Provavelmente, mais de 20 e depois apagaram todas. 




Mas, o que falou Shige afinal? Na entrevista que nem era sobre Mario e sim sobre Pikmin, ele disse: "Muitas crianças parecem as vezes achar que Mario e Luigi são um casal gay. Isso significa que as novas gerações estão mais tolerantes". Nada mais que isso. Nesse momento, vários sites e veículos começaram a revelar estudos, artigos e interpretações psicanalíticas que são feitas desde o primeiro Mario sobre como vários fatores apontam pra a homossexualidade há anos. A começar pelos fartos bigodes que, representados por Freedie Mercury e Village People viraram símbolos gays. Além disso, o fato de nunca haver um beijo entre o encanador e a princesa abriria margem para que ela estivesse ali apenas como a alegoria feminina. Tem muito mais coisas, mas vou parar por aqui pra não ficar e deixar vocês mais irritados.


Não fiz nada, galerê.
Pra encerrar meus posts, (ainda que esse provavelmente não seja meu ultimo post XD) queria agradecer a vocês que acessam o blog e leem minhas postagens, ainda que elas sejam de qualidade duvidável. Sempre quis ser parte de um projeto e essa oportunidade caiu no meu colo sem eu nem saber de onde veio. Então, obrigado a vocês que tornaram isso possível. Aliás, se vocês quiserem continuar a ter contato comigo (sério mesmo?) e conversar sobre lançamentos e nostalgias, manda uma mention lá no Twitter, @rodrifz, é o melhor jeito de falar comigo. Se quiser conversar melhor, pode pedir lá no Facebook pra me adicionar, Rodrigo Zaguetti. Só manda uma mention antes pra eu saber quem você é. =P Também tem o e-mail, rodrigozaguetti@gmail.com. 

Abraço pra vocês, nos veremos de novo em breve e obrigado novamente.

FUI!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Persona #5 - Maya Fey

Em mais uma sessão Persona, analisarei outra personagem da série Ace Attorney. Agora é a vez de Maya Fey, irmã mais nova de Mia Fey, assistente do advogado Phoenix Wright, médium espiritual e peça chave no enredo dos jogos.
Acusada injustamente pelo assassinato de sua irmã mais velha, Maya foi salva pelo protagonista - e discípulo de Mia Fey - que a defendeu no tribunal. Após ser inocentada, ela passa a ajudar Phoenix em seus casos, tanto nas investigações como nos julgamentos. No entanto, mais a frente na história ela se envolve novamente com a justiça e começa a se revelar uma das personagens mais importantes da trama.

Maya vem de uma tradicional família de médiuns e também herdou o dom de sua mãe. Ela vivia num vilarejo isolado até que viajou para visitar a irmã advogada na cidade e acabou entrando com tudo na história do game. Sua mãe foi uma médium famosa que utilizou sua capacidade de se comunicar com os mortos em um tribunal para tentar obter um depoimento do próprio assassinado, porém não obteve sucesso, acabou desaparecendo e o caso, conhecido como "incidente DL-6" foi arquivado por anos, até vir à tona novamente envolvendo vários outros personagens.

Ela é muito carismática e está sempre de bom humor, mesmo quando não tem muitos motivos para sorrir. Maya acompanha Phoenix Wright aonde quer que ele vá e seus diálogos com o advogado são sempre engraçados. Muito mais que uma assistente, ela torna-se uma grande amiga de Wright, ajudando-o a solucionar vários casos complexos.

Ficha técnica
Poder: 9,0
Personalidade: 7,5
Força  na série: 9,5
Força da série: 7,0
Evolução: 9,5

Nota: 8,5


domingo, 4 de agosto de 2013

Píxels da Semana #146

Senhoras e senhores, eis as notícias da semana!

-John Carmack, co-fundador da id Software, afirmou que o Xbox One e o Playstation 4 são "praticamente a mesma coisa" no que diz respeito a hardware.

-A Ubisoft revelou imagens dos dias atuais no Assassin's Creed IV: Black Flag! Confira:

-Ace Combat Infinity, exclusivo do PS3 será gratuito!

Lançamentos da semana
Wii U
-Cloudberry Kingdom

Playstation 3
-Cloudberry Kingsom
-Narco Terror

Xbox 360
-Cloudberry Kingdom
-Narco Terror
-Action Arcade Wrestling 2
-Beat Hazard Ultra

3DS
-Family Kart 3D
-My Farm 3D

Vita
-Pixeljunk Monsters: Ultimate HD
-Ten by Eight
-Nikoli no Puzzle V: Slither Link

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Persona #4 - Dante

Olá leitores! Eu sei que o clima anda meio pesado, mas temos que levar algumas coisas para frente. Eu provavelmente vou ser um dos que vai postar reviews e outros textos durante o hiato do blog. E já que hoje seria um clima de "adeus", eu preparei um texto para ser o meu "último" por aqui. Hoje vou falar (venerar e reverenciar) do personagem mais incrível, forte, bad-ass e carismático da história dos games. Hoje sim é o Persona do meu herói: Dante!


Dante é o personagem principal da série Devil May Cry. É um herói japonês esteriotipado, super poderoso, irreverente e que não parece se importar muito com quem vai enfrentar. Mas o que torna ele tão incrível assim? Bem, eu tenho uma teoria a qual vou tecer no fim do texto.

No primeiro jogo, Dante é apresentado como o cara que vai resolver tudo para Trish. Ela o procura e o designa para a missão que é acabar com a raça de Mundus. Nesse game ele está totalmente irreverente, do jeito que ele se tornou conhecido. Já em DMC2, Dante apresenta uma personalidade diferente. As brincadeiras foram substituídas por uma seriedade assustadora vinda por parte dele. Os únicos momentos que ele faz alguma brincadeira é quando ele joga uma moeda de duas faces para "tomar uma decisão".


No terceiro jogo, Dante está jovem e com uma energia fora do comum. Cada ação dele precisa se tornar um grande show de rock e acrobacias. Em DMC3 ele descobre sua verdadeira força ao longo do enredo e desperta o demônio que adormecia em seu corpo. Apesar de este ser o meu jogo favorito, o meu Dante favorito não é o do terceiro game.

Em Devil May Cry 4, Dante chega naquele que, para mim, é o ápice desse incrível personagem. Ele nunca esteve tão poderoso. Absolutamente NADA o ameaça. Chega ao ponto de ele jogar futebol com os ovos de um espírito ancestral da floresta. Sua personalidade também está absurdamente incrível. Ele está adulto, então está mais responsável que no terceiro game, mas não deixou o espírito irreverente e bad-ass de lado (como rolou em DMC2)


Em DmC, Dante recebeu um "reset". Ele continua poderoso e bad-ass, mas não é mais um herói de anime e sim um herói ocidentalizado. Com um visual punk inglês anti-sistema, ele também recebeu uma carga emocional mais forte (algo que tinha dado certo com Nero em Devil May Cry 4).

E por quê Dante é tão incrível? Bem, creio eu que seja porque ele reflete aquilo que quem está jogando gostaria de ser. Um cara que olha para um problema completamente sem solução e simplesmente tira sarro dele. Sem se preocupar muito em como vai resolvê-lo, apenas... O resolve.

Ficha Técnica:

Nome Completo: Dante
Série de Jogos: Devil May Cry
Estréia: Devil May Cry
Terra Natal: Desconhecida (provavelmente Japão)

Poder: 10
Personalidade: 10
Força na Série: 10
Força da Série: 9,5
Evolução: 10

NOTA: 10







Por hoje é só gente, termino o texto com uma frase manjada minha: Obrigado, Dante!! Também termino agradecendo todos os leitores do Boteco Gamer que acompanharam o blog durante todos esses três anos. Eu entrei no meio da viagem, mas eu tenho muito a agradecer a existência do blog. Obrigado ao André, aos leitores, aos redatores Murilo, Rodrigo e Lucas que entraram comigo e nos veremos de vez em quando. Afinal, o melhor reviewer desse blog não pode ficar sem escrever, né não? Brincadeiras a parte, até mais e obrigado!!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Checkpoint #42

Aqui estamos em mais um post da sessão Checkpoint! Mas hoje o tom não é dos mais alegres. A sessão de avisos do blog vem pra comunicar que o Boteco Gamer entrará em hiato por tempo indeterminado.


Esse humilde blog criado em setembro de 2010 e que está quase completando 3 anos de existência me rendeu uma profissão e grandes amigos. Nunca tive retorno financeiro com o Boteco e sempre escrevi aqui por causa da paixão por games e por puro hobby. Quando prestei vestibular, alguns amigos entraram no blog pra dar uma força e não deixar que a qualidade do conteúdo caísse. Segurei firme mesmo conciliando com a faculdade de jornalismo. Mas agora estou trabalhando na área e meu tempo livre está extremamente reduzido. Preferi, em respeito aos leitores, entrar em um recesso e só voltar quando tiver condições de dar o meu melhor do que manter o blog atualizado com conteúdo irrelevante e sem qualidade. De vez em quando, ainda vamos aparecer por aqui para postar alguns reviews ou textos - vocês acham realmente que eu vou deixar de escrever sobre Assassin's Creed IV aqui?

Ainda teremos postagens normalmente essa semana e na próxima, então aproveitem! Muito obrigado a todos vocês que acessaram o blog nos últimos 3 anos. Até mais!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Games e violência


Com o constante desenvolvimento tecnológico que possibilita videogames mais potentes e capazes de gerar gráficos cada vez mais realistas, os jogos também estão se tornando mais violentos. Sempre houveram games densos e agressivos como Mortal Kombat e Doom, entretanto foi com a implantação dos gráficos tridimensionais e o surgimento de Grand Theft Auto no final da década de 1990 que a discussão começou a tomar forma. Mesmo antes do polêmico GTA 3, no ano de 2001, alguns estudos já relacionavam os videogames ao comportamento violento de alguns jogadores.

No entanto, após a virada do século, tornou-se intensa a hostilidade da mídia em relação aos games mais pesados e sangrentos. Isso não abalou a indústria, muito menos os títulos violentos, pois nos últimos anos cresceu vertiginosamente a procura por games de tiro em primeira pessoa, luta e outros gêneros, digamos, nem um pouco dóceis. Atualmente a franquia mais bem sucedida do mundo vem sendo Call of Duty, que alcança dezenas de milhões de vendas a cada título com seus jogos lançados anualmente, mas essa hegemonia vem sendo criticada por psicólogos, pesquisadores, políticos e pela mídia. Ano após ano, estudos tentam relacionar jogos de tiro a diversos distúrbios de comportamento e até mesmo massacres que ocorreram em locais como escolas ou cinemas. Parlamentares americanos já até tentaram restringir a venda de alguns tipos de games. Será que eles estão certos ou é precipitado afirmar que videogames tenham alguma relação com a violência?

Bom, primeiro devemos esclarecer que após a popularização dos consoles, a violência entre jovens caiu bruscamente nos EUA. Segundo dados do próprio governo americano, de 1995 a 2005, a taxa de crimes cometidos por jovens entre 14 e 17 anos caiu quase 70%. Ou seja, exatamente durante a época em que os jogos estavam se tornando violentos, os jovens cometeram um terço dos crimes que cometiam antes. A “geração Playstation” atingiu o índice mais baixo de violência já registrado para sua faixa etária.

Ainda segundo o governo americano, os dados referentes a 2008 demonstram que essa queda na violência dos jovens continuou. Ou seja, no ano em que GTA IV foi lançado, essa faixa etária não sofreu mudanças no comportamento em relação a atos violentos. Claro que existem pesquisas sugerindo efeitos negativos desse tipo de jogo para crianças e jovens. Contudo esses estudos apontam apenas tendências e estatísticas vagas e inconsistentes. Mas por que são levados às últimas consequências? Existem duas explicações possíveis para isso.

É vantajoso para a mídia divulgar essas informações como se fossem provas conclusivas de que jogos de videogame possuem a capacidade de transformar pessoas de bem em seres perigosos para a sociedade, afinal cada hora que você passa jogando Call of Duty com seus amigos é uma hora a menos de audiência para a TV. É com base nesse mesmo princípio que tantas reportagens sobre riscos de navegar na internet são divulgadas. Passar 3 ou 4 horas por dia na internet é um vício, mas passar esse mesmo período assistindo TV é tido como normal.

Talvez não seja uma conspiração da mídia, mas as pessoas estejam apenas ingenuamente tomando o efeito pela causa. Não são os videogames que transformam uma pessoa pacífica em uma violenta. Dizer isso é como afirmar que frequentar restaurantes caros torna as pessoas mais ricas. Na verdade, são os indivíduos cujo comportamento é agressivo que se sentem atraídos por jogos violentos. E não apenas os games, mas também filmes, livros, programas de TV e várias outras coisas. Mesmo que não houvessem esses jogos, as pessoas violentas não deixariam de ser assim, pois isso é apenas um estímulo a mais.

Enquanto os pesquisadores batem cabeça para saber se ovo faz bem ou mal à saúde e se videogames melhoram ou pioram a atenção dos estudantes, estamos às vésperas do lançamento de GTA V. Fique tranquilo, pois caso você jogue esse game tão aguardado, não se tornará uma pessoa violenta. Aprecie seus jogos violentos sem moderação!

sábado, 27 de julho de 2013

Píxels da Semana #145

Olá, botequeiros! Aqui estão as notícias da semana!

-Sony confirma filme de Gran Turismo!

-Microsoft, que havia criado várias barreiras para o desenvolvimento de games indies, mudou sua política e anunciou que o próprio Xbox One terá um kit de desenvolvimento no console, tornando a ferramenta acessível a qualquer um. Mais informações serão reveladas na Gamescom.

-PES 2014 e FIFA 14 serão lançados no dia 24 de setembro nas Américas!

-Sony não cobrará pelos kits de desenvolvimento do PS4 durante um ano! Pelo jeito, os indies vão se dar bem nessa geração...

Lançamentos da semana
Wii U
-The Smurfs 2

Playstation 3
-Stealth Inc. A Clone in the Dark
-The Smurfs 2
-Zeno Clash II

Xbox 360
-The Serious Sam Collection
-The Smurfs 2

3DS
-Chain Blaster
-Picross e2

Vita
-Stealth Inc. A Clone in the Dark
-Chaos Rings
-Attack of the Mutants
-Roll in the Hole

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Deja Vú #60 - Excitebike 64

Olá meus queridos leitores de quinta feira! Hoje é um dos dias mais especiais do ano... Hoje um cara maravilhoso faz aniversário... Hoje é o aniversário deste redator que vos fala, vulgo o cara mais lindo do mundo! Dá uma passada lá no meu twitter se quiser me dar uns parabéns!

Semana passada eu resolvi alugar alguns jogos de N64 na locadora em que alugo filmes (que, por acaso, ainda aluga jogos dos nossos queridos consoles antigos, o que descobri faz muito pouco tempo, para a minha felicidade!). Encontrei este jogo no meio das caixas, o qual sempre tive a curiosidade de jogar pela fama do clássico do Nintendinho. Hoje vamos falar de Excitebike 64!


Lançado no não tão longínquo ano de 2000, desenvolvido pela Left Field Studios e publicado pela Nintendo, Exictebike 64 saiu no fim da vida do nosso querido console de 64 bits, se aproveitando muito bem do hardware. Além disso, apresentava suporte opcional ao Expansion Pak (acessório que dobrava a memória RAM do console de 4 MB para 8 MB), tornando possível a opção de "gráficos em HD" (para a época 640x480 era HD, convenhamos).

O jogo é, da forma mais simples, uma versão 3D do Excitebike original. E uma versão muito da bem feita, por sinal. O jogo foca mais em algo mais próximo da realidade, dando uma sensação incrível de velocidade e física, ainda mais se for utilizado junto o Rumble Pak (acessório que permite a vibração do controle do console). A jogabilidade foi baseada numa mescla do que já existia no antigo Excitebike e numa inspiração do previamente lançado Wave Race, contando com algumas diversões a mais, como a possibilidade de realizar manobras no ar e derrubar o adversário em curvas.

O jogo conta com o modo principal de corridas, com 17 pistas de dificuldades diferentes, separadas por torneios que devem ser concluídos com você em primeiro lugar para a liberação de novos torneios/dificuldades e pistas especiais; o modo de pistas especiais (que acabei de mencionar e que merece uma parte do texto só para eles... todo jogo de motocross tem que ter um modo aleatório, se não não é jogo de motocross!); e o modo de criação de pistas, advindo do NES. Devido a essa imensidão de modos, o replay do jogo é extremamente grande, trazendo ao jogador cada vez mais vontade de voltar a jogar depois que desliga o console.


Não posso deixar de mencionar a "zoeira" que o jogo te apresenta, como as opções de escolhas ao querer cancelar a partida (Really quit ou Just kidding, Realmente sair ou Brincadeirinha) e o próprio narrador, que solta frases como SARAH HILL! Eat dirt. (SARAH HILL! Come poeira.). Além disso, existem as pistas especiais:

DesertModo MUITO inteligente e legal que gera um deserto com dunas randômicas, onde ocorre uma caça a fogueiras que funcionam como checkpoints. O mais rápido ganha.
Stunt Course: Uma pista de manobras, onde cada manobra feita conta com uma certa quantidade de pontos a serem contados no fim do tempo da partida.
Original Excitebike: Nada mais nada menos que a versão original do jogo, para NES, que é emulada dentro do console.
Soccer: Uma partida de futebol em cima de motos. Sim!
Hill Climb: Uma montanha insanamente íngreme que deve ser escalada com a moto.
Excite 3D: Sabe o Excitebike original de NES tão falado aqui? Então, é uma versão LITERALMENTE tridimensional dele. O vídeo demonstra melhor!

O jogo foi muito bem aclamado pela crítica especializada da época, recebendo notas como 9/10 da EGM, 8.8/10 da GameSpot, 9.7/10 da IGN, 8.9/10 da Nintendo Power e 88/100 da Metacritic. Alguns dos comentários foram de que o jogo estava acima dos padrões de jogos semelhantes da época, mas que se tivesse sido lançado mais cedo (e não no fim da vida do console) poderia ter sido um grande sucesso de vendas.

Para encerrar, um pequeno vídeo de resumo do gameplay, mostrando o narrador e certas outras coisas! 


Até mais ver amigos!